PREVIEW: NO LIMITE DO CONTROLE EM BATMAN: ARKHAM KNIGHT

O final da trilogia Arkham oferece muitas, muitas mecânicas

Depois de três atrasos, Batman: Arkham Knight finalmente está saindo da batcaverna. Surpreendentemente, meu primeiro contato com o jogo foi impressionante. Gotham City é cheia de coisas para se fazer, como resgatar bombeiros presos em incêndios e até entrar em brigas de gangues aleatórias. Na demonstração, parece que nada em Arkham City vai decepcionar seus antecessores -- exceto pela história do jogo, que sabemos muito pouco sobre. Na verdade, meu único cartão amarelo (pra não dizer cartão vermelho) envolvem os controles.

Ou seja, é difícil entrar de logo de cara no meio da jogabilidade de Arkham Knight, mesmo se o jogador já tenha terminado Asylum e City. Muito dos comandos de controle do Batman envolvem grandes combinações de botões e isso praticamente se repete no Batmóvel. O botão R2 no PS4 é o acelerador, enquanto o L2, que deveria ser o freio, é na verdade o que ativa o modo à la tanque de guerra do possante. A pé, apertar X duas vezes e depois segurá-lo, enquanto espera o quadrado laranja aparecer em um inimigo, para depois apertar X novamente, irá desencadear um super movimento em que o Homem-Morcego pula pra fora do veículo, quebra janelas e derruba um adversário -- isso, se você conseguir fazer a combinação da maneira correta.

Acredito que tudo isso vai melhorar na versão final do jogo e tenho certeza que os jogadores vão aprender os controles de maneira gradual. Entretanto, Arkham Knight segue um caminho quase inevitável para as sequências: o game deve oferecer novas funcionalidades enquanto corre o risco de ficar saturado demais.

O Batmóvel, no entanto, é um baita de um novo recurso. Sempre quis vê-lo em ação em um jogo de mundo aberto de Batman e sua adição Arkham Knight é inteligente. É prático, não apenas como um meio de transporte e de ataque, mas também como outra ferramenta do cinto de utilidades do herói.

Basta mirar em qualquer rua próxima e pressionar L1 para chamar o veículo. Enquanto isso, o Battle Mode, mencionado anteriormente, transforma o carro em um verdadeiro tanque de guerra que pode atirar em qualquer direção. Ele foi útil em uma missão, por exemplo, em que tive que enfrentar uma horda de tanques. R1 dispara um míssil e L1 ativa a metralhadora. Quando consegui disparar tiros sem tomar dano, ganhei uma habilidade bônus: uma saraivada de mísseis que marcam os alvos automaticamente.

O que todos gostam dos jogos da série Arkham é, obviamente, esmagar os crânios dos piores cidadãos de Gotham com seus punhos, armas, ambiente e até com o Batmóvel. Continua sendo maravilhoso entrar em uma sala e enfrentar uma porção de bandidos. E quando as coisas ficaram muito complicadas, você pode apertar L1 para ativar um Dual Takedown. Durante missões selecionadas, o Asa-Noturna vai aparecer e derrubar quem estiver atrapalhando o jogador, deixando o controle de Batman nas mãos da inteligência artificial do game.

Isso é a única coisa em Arkham Knight que me incomodou um pouco. O Dual Takedown facilita muito a vida do jogador em situações com muitos inimigos. É ótimo que os movimentos do seu companheiro seja diferente dos de Batman, mas nesta breve demonstração, ativar esse modo é garantia da sua vitória. Acredito, no entanto, que a dificuldade do combate vai evoluir de maneira significativa no jogo completo.

A maior novidade de Arkham Knight, o Batmóvel, parece ser um grande ajuste para a série após o final chocante de Arkham City. Estou muito curioso para ver onde essa história vai dar. Caso esta seja a nossa última visita ao universo de Batman criado pela Rocksteady, então tudo indica que este será um game memorável -- mesmo que demore um tempo para os jogadores aprenderem todos os comandos do Homem-Morcego.

Lembrando que Batman: Arkham Knight será lançado no Brasil por R$ 250, com legendas, áudio e menus em português. O game será lançado em 23 de junho para PS4, Xbox One e PC.

                                                                                                                                                             Por:Dantez                  Fonte:Br-Ign